sexta-feira, 10 de julho de 2009

Medicina Energética e o Confronto com a Medicina Oficial


“Os mais inestimáveis tesouros são; a consciência irrepreensível e a boa saúde. O amor a Deus e o estudo de si mesmo oferecem uma; a homeopatia oferece a outra.” Samuel Hahnemann

O Avanço da Homeopatia:

A evolução não se dá sozinha, para que haja mudanças é necessário um grupo de estudiosos e pensadores ela não é um fator isolado. Assim ocorreu com a homeopatia, embasada teoricamente em Hipócrates que inconscientemente revolucionou a medicina moderna, e nomeado como o “Pai da Medicina”. Hipócrates Percebeu que o cuidado da pessoa deve ser como um todo ela não se difere da doença, a doença para ele não se resumia a um órgão afetado, mas a um conjunto de fatores que influenciava categoricamente o saber saudável do seu paciente. Para ele era necessário avaliar o meio em que o paciente estava inserido, sua classe social, sua etnia, e raça. Ele tinha uma visão social da doença. Muito inteligente de sua parte porque percebemos hoje que é mais provável as pessoas de baixa renda pegarem certas doenças como a dengue do que pessoas de classe social mais alta, porque o tratamento da dengue está ligado a uma higienização e esta problemática está relacionada à educação e é também um problema sociocultural.
Um dos aspectos mais interessantes entre a homeopatia e Hipocrates é o fato de Hipocrates ter a partir de a observação criar a lei da semelhança, utilizada mais tarde por Hahnemann na homeopatia. Em seu tempo, Hipócrates introduziu a avaliação metódica dos sinais e sintomas como base fundamental para o diagnóstico. Em termos de tratamento, advogava que dois métodos terapêuticos poderiam ser utilizados com sucesso: a "cura pelos contrários" (Contraria Contrariis Curentur), consolidada por Galeno (129-199 d.C.) e Avicena (980-1037), que é à base da medicina alopática; e a "cura pelos semelhantes" (Similia Similibus Curentur), reavivada no século XVI por Paracelso (1493-1591) e Hahnemann.
Hoje distinguimos a Homeopatia da Alopatia mesmo as duas tendo sido criadas por Hipocrates, isso porque Galeno era aluno/discípulo dele.

As Leis Hipocráticas semelhanças e diferenças entre a Homeopatia e a Alopatia:

Para Hipócrates o tratamento era separado em três princípios básicos:

- Natura Medicatrix que a natureza se encarrega de restabelecer a saúde do doente e cabe ao médico tratar o paciente imitando a natureza, a fim de reconduzi-lo a um perfeito estado de equilíbrio.
Podemos perceber neste primeiro princípio que ele estava se referindo a energização do paciente, adotado pela homeopatia. Na alopatia essa linha energética é quebrada com os remédios químicos que ao suprimir a doença faz com que ela apareça em outra forma, muitas vezes mais grave do que a do primeiro sintoma.

- Contraria Contrariis esta é a chamada lei dos contrários, em que os sintomas são tratados diretamente com medidas contrários a eles.
Galelo se amparou nessa lei para embasar sua filosofia, ele também se orientava muito pela sensação de calor e frio, por exemplo, se ele diagnosticasse uma doença como fria ele aplicava um estímulo quente. Seu tratamento era mais mecanicista e privava muito o órgão afetado e não a doença. Esse tratamento é aplicado pela alopatia. Nessa época a Europa estava vivenciando uma pandemia e a estimativa de vida das pessoas eram muito baixas, neste mesmo contexto as idéias revolucionárias de Paracelso vieram a tona, desbancando a lei dos contrários, porque para ele o ser humano teria que ser visto como um todo integrado e harmônico, constituído de mente e corpo. Acreditava que a anima governava o organismo, semelhante ao princípio vital dos homeopatas.

- Similia Similibus esta é a chamada lei dos semelhantes; dizia que a doença poderia ser debelada pela aplicação de medidas semelhantes à doença.
Essa lei é o principio da homeopatia, as vacinas foram inspiradas nela, quando ingerimos um vírus inativo no paciente saudável, seu organismo tende a produzir anticorpos para combater o vírus e tornar a pessoa imune à doença. Na homeopatia procuramos o simillimun do paciente, isto quer dizer o medicamento mais próximo possível do psiquismo do paciente a fim de harmonizá-lo e fazê-lo saudável.

Hahnemann e a Homeopatia:

Hahnemann foi um médico que viveu na Alemanha de 1700, ele inicia-se sua prática médica em 1779. É importante salientar que o ambiente que Hahnemann viveu a medicina ainda estava sendo consolidada e as práticas exercidas na época eram violentas e sem um cuidado com o paciente. Era uma época de experimentação. Ele não concordava com esses princípios porque percebia que o doente não era respeitado.
Depois de largar a medicina, ele sobrevivia fazendo traduções de livros, e em uma dessas traduções em especial na Materia Medica de Cullen, em 1790, que um fato descrito por aquele autor chamou sua atenção. A Cinchona officinalis (quinina ou simplesmente quina) era usada na Europa, proveniente do Peru, para o tratamento do paludismo. Segundo explicações do autor do livro, a Cinchona atuaria fortalecendo o estômago e produzindo uma substância contrária à febre. Movido por curiosidade e intuição científicas, Hahnemann decide provar, nele mesmo, o medicamento. Observou em si o aparecimento de sintomas semelhantes ao das crises febris da malária (esfriamento das extremidades, rubor facial, sonolência, prostração, pulsações na cabeça) ao ingerir a quina e seu desaparecimento ao cessar o uso. Repetiu várias vezes o experimento com a quinina e depois continuou fazendo provas com beladona, mercúrio, digital, ópio, arsênico e outros medicamentos. Inspirado pela obra de von Haller, que preconizava o estudo do medicamento na pessoa saudável, antes de ser ministrada ao doente, inclui seus parentes nas experiências, observa e anota pormenorizadamente os resultados.
Testar medicamentos em pessoas sadias (higiantropofarmacologia) é um dos princípios priorizados em Hahnemann, os outros seriam as diluições em doses mínimas, doses únicas e achar o simillimum do paciente. É importante salientar, que a homeopatia presa o ser humano, e tratando o homem cura-se a doença.

Autora: Aline C. Costa

Bibliografia:

MORENO, José Alberto MEDICINA ENERGÉTICA, Editora E.H.H. 5ª edição.
DANTAS, Flávio. O QUE É HOMEOPATIA. 4ª ed. São Paulo, Brasiliense, 1989. Col. Primeiros Passos, v. 134

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