Na África:
Osanyin é a entidade das folhas sagradas, ervas medicinais e litúrgicas, identificado no jogo do merindilogun pelo odu iká. Sua importância é primordial. Nenhuma cerimônia pode ser realizada sem sua interferência. O seu sacerdote é o Babá Olosayin.
É o detentor do axé (força, poder, vitalidade), de que nem mesmo os Orixás podem privar-se. Esse axe encontra-se em folhas e ervas específicas. O nome dessas folhas e o seu emprego é a parte mais secreta do ritual do culto dos Orixá, Vodun e Inkice.
O símbolo de Osanyin é uma haste de ferro de cuja extremidade superior partem sete pontas dirigidas para o alto. A do centro é encimada pela imagem de um pássaro.
Osanyin é o companheiro constante de Ifá. É representado por uma sineta de ferro forjado, terminada por uma haste pontuda enfiada em uma grande semente. A haste é fincada no chão, ao lado do osun (o asen dos fon) do babalawo. Por sua presença, Osanyin traz a influência das folhas para as operações da adivinhação.
No Brasil:
Ossaniyn, Ossaim, Ossãe, Ossain, (como se escreve habitualmente) ou Ossanha (na Umbanda) que é o Orixá das ervas, no candomblé Jeje é chamado de Agué é o Vodun da caça e das florestas e conhece os segredos das folhas, no Candomblé Bantu é chamado de Katendê, Senhor das insabas (folhas).
Comanda as folhas medicinais e litúrgicas, muitas vêzes é representado com uma única perna. Cada Orixá tem a sua folha, mas só Ossaim detém seus segredos. E sem as folhas e seus segredos não há axé, portanto sem ele nenhuma cerimônia é possivel.
Ferramenta: sua ferramenta tem uma haste central com um pássaro na ponta, do meio dessa haste saem sete pontas.
Cores: Verde e branco
Fio-de-contas verde, branco com lista vermelha.
Animais: Bode e galo
Saudação: Ewê ô!
Itan de Osanyin
Osanyin recebera de Olodumare o segredo das folhas. Ele sabia que algumas delas traziam a calma ou o vigor. Outras, a sorte, a glória, as honras ou ainda, a miséria, as doenças e os acidente. Os outros orixás não tinham poder sobre nenhuma planta. Eles dependiam de Ossain para manter sua saúde ou para o sucesso de suas iniciativas.
Xangô, cujo temperamento é impaciente, guerreiro e impetuoso, irritado por esta desvantagem, usou de um ardil para tentar usurpar a Osanyin a propriedade das folhas. Falou dos planos à sua esposa Iansã, a senhora dos ventos. Explicou-lhe que, em certos dias, Osanyin pendurava, num galho de Iroko, uma cabaça contendo suas folhas mais poderosas. --Desencadeie uma tempestade bem forte num desses dias, disse-lhe Xangô. Iansã aceitou a missão com muito gosto.
O vento soprou a grandes rajadas, levando o telhado das casas, arrancando árvores, quebrando tudo por onde passava e, o fim desejado, soltando a cabaça do galho onde estava pendurada. A cabaça rolou para longe e todas as folhas voaram.
Os Orixás se apoderaram de todas. Cada um tornou-se dono de algumas delas, mas Osanyin permaneceu "senhor do segredo" de suas virtudes e das palavras que devem ser pronunciadas para provocar sua ação. E assim, continuou a reinar sobre as plantas como senhor absoluto. Graças ao poder (axé) que possui sobre elas.
Osanyin é a entidade das folhas sagradas, ervas medicinais e litúrgicas, identificado no jogo do merindilogun pelo odu iká. Sua importância é primordial. Nenhuma cerimônia pode ser realizada sem sua interferência. O seu sacerdote é o Babá Olosayin.
É o detentor do axé (força, poder, vitalidade), de que nem mesmo os Orixás podem privar-se. Esse axe encontra-se em folhas e ervas específicas. O nome dessas folhas e o seu emprego é a parte mais secreta do ritual do culto dos Orixá, Vodun e Inkice.
O símbolo de Osanyin é uma haste de ferro de cuja extremidade superior partem sete pontas dirigidas para o alto. A do centro é encimada pela imagem de um pássaro.
Osanyin é o companheiro constante de Ifá. É representado por uma sineta de ferro forjado, terminada por uma haste pontuda enfiada em uma grande semente. A haste é fincada no chão, ao lado do osun (o asen dos fon) do babalawo. Por sua presença, Osanyin traz a influência das folhas para as operações da adivinhação.
No Brasil:
Ossaniyn, Ossaim, Ossãe, Ossain, (como se escreve habitualmente) ou Ossanha (na Umbanda) que é o Orixá das ervas, no candomblé Jeje é chamado de Agué é o Vodun da caça e das florestas e conhece os segredos das folhas, no Candomblé Bantu é chamado de Katendê, Senhor das insabas (folhas).
Comanda as folhas medicinais e litúrgicas, muitas vêzes é representado com uma única perna. Cada Orixá tem a sua folha, mas só Ossaim detém seus segredos. E sem as folhas e seus segredos não há axé, portanto sem ele nenhuma cerimônia é possivel.
Ferramenta: sua ferramenta tem uma haste central com um pássaro na ponta, do meio dessa haste saem sete pontas.
Cores: Verde e branco
Fio-de-contas verde, branco com lista vermelha.
Animais: Bode e galo
Saudação: Ewê ô!
Itan de Osanyin
Osanyin recebera de Olodumare o segredo das folhas. Ele sabia que algumas delas traziam a calma ou o vigor. Outras, a sorte, a glória, as honras ou ainda, a miséria, as doenças e os acidente. Os outros orixás não tinham poder sobre nenhuma planta. Eles dependiam de Ossain para manter sua saúde ou para o sucesso de suas iniciativas.
Xangô, cujo temperamento é impaciente, guerreiro e impetuoso, irritado por esta desvantagem, usou de um ardil para tentar usurpar a Osanyin a propriedade das folhas. Falou dos planos à sua esposa Iansã, a senhora dos ventos. Explicou-lhe que, em certos dias, Osanyin pendurava, num galho de Iroko, uma cabaça contendo suas folhas mais poderosas. --Desencadeie uma tempestade bem forte num desses dias, disse-lhe Xangô. Iansã aceitou a missão com muito gosto.
O vento soprou a grandes rajadas, levando o telhado das casas, arrancando árvores, quebrando tudo por onde passava e, o fim desejado, soltando a cabaça do galho onde estava pendurada. A cabaça rolou para longe e todas as folhas voaram.
Os Orixás se apoderaram de todas. Cada um tornou-se dono de algumas delas, mas Osanyin permaneceu "senhor do segredo" de suas virtudes e das palavras que devem ser pronunciadas para provocar sua ação. E assim, continuou a reinar sobre as plantas como senhor absoluto. Graças ao poder (axé) que possui sobre elas.
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